Ecos de socorro

Autores: Ana Paula Usberti de Souza, Enzo Goltara Zogaib Guimarães, Gabrielly Aguiar Maciel Pereira, Luiza Guedes Cartacho, Maria Eduarda Schmidt Ferreira, Murilo Ferraço Martins e Sara Azerêdo dos Santos Gomes  (Curso Técnico em Mecânica Integrado ao Ensino Médio)
Texto produzido para VII Sarau de Poesia do Ifes, sob orientação da professora Adriana Pin.

Na foz das matas do meu Brasil, 
Ouvem-se os ecos da voz do povo gentil. 
Mas, hoje, triste é a canção que se ouve, 
Pois a devastação, forte e cruel, nos move.

As árvores tombam, sem dó nem piedade, 
E os animais fogem, sem ter aonde ir. 
A voz do meu país agora é de socorro
Pela infindável ganância humana ecoa,
 
E o que dizer dos bichos nativos, 
Que sempre estiveram ali, cativos? 
Onde estão agora, os seus lares? 
Substituídos por máquinas e pesares.
 
As raízes dos manguezais 
As vidas nas nascentes 
Foram arrancadas pela capital 
Destruindo a terra dos descendentes 
 
E assim, neste triste cenário, 
A voz do povo e das matas se mistura. 
Numa só melodia, de tristeza e revolta, 
Que clama pela volta da justiça e da cultura.
 
Volta, natureza, aos seus dias de glória, 
Quando os rios corriam, sem poluição. 
Volta, fauna nativa, ao seu habitat, 
Para que possam viver em paz e progressão.



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