O ódio estampado na cara

Autores: Eliza Trancoso Silva, Enzo Machado de Oliveira, Jamille Claudino dos Santos, João Gabriel de Almeida Oliveira, Marlon Fonseca Fidelis, Otavio Miguel Lagasse Ribeiro(Curso Técnico em Eletrotécnica Integrado ao Ensino Médio)
Texto produzido para o VII Sarau de Poesia do Ifes, sob orientação da professora Adriana Pin.

O ódio estampado na cara
na cor, na raça
O tempo nunca para
Só passa, melhoria é escassa
E o preconceito nunca para. 

O ódio estampado na cara
Por sofrer, mudamos o jeito e a fala
“Macaco”, palavra dita por um cara
Termo pejorativo, tentando diminuir minha raça. 

O ódio estampado na cara
De quem se declara superior
Cega a mente coração
De quem aprisiona o verdadeiro valor
Fazendo chacota da minha cor.

O ódio estampado na cara
O veneno que corrói
E envenena a alma daquele
Que na ignorância se destrói.

O ódio estampado na cara
O policial esculacha o pobre preto
Sua justificativa é que ele tinha um
andar suspeito

O verme veste a farda, ou melhor, a máscara
E disfarça seu preconceito.

O ódio estampado na cara
Na luta pela igualdade, seguimos firmes
A rua evoluiu, o amor acentua
A diversidade cultua e o respeito
perpetua.

O ódio estampado na cara.



Comentários

Postagens mais visitadas