Prece a Tupã

Autores: Aghata Alves do Nascimento, Crislany Oliveira Olegário, Geovanna Parreira dos Santos, Kauane Santos Gonçalves, Mirlayne Tawanne de Oliveira Silva, Vitória Pereira de Souza e Thainá Fernandes Santos (Curso Técnico em Mecânica Integrado ao Ensino Médio)

Texto produzido para o VII Sarau de Poesia do Ifes, sob orientação da professora Adriana Pin.

Amazônia, abrigo da biodiversidade
Seu cenário atual demonstra vulnerabilidade
É nossa floresta de referência
Mas a humanidade tem agido com incompetência

A floresta bem cuidada e protegida
Com crueldade tem sido atingida
Os garimpeiros na disputa
Fazem os indígenas irem à luta
O Brasil tem regredido
Com o indígena sendo agredido

As tribos se tornaram comunidades
A vida se tornou uma luta por igualdade
Chamavam-nos de homens nus
Os indígenas fazem jus
Batalham por suas florestas
Em meio a populações desonestas

Trabalho Braçal, plantações e cultura
Talvez não serão vistos em nossa nação futura
Povos originários são mantidos em reclusão
Pelo preconceito cultivado em nossa população
Genocídio cultural é um elemento presente
Acontece no dia a dia repetidamente

Muitas mortes recorrentes
De um passado iminente
Em 20 de abril, vivo foi queimado
Por ser de um povo discriminado
Filhos da nossa terra, Filhos do nosso lar
Mortos e executados, a quem isso nos deve lembrar?

Prova de uma resistência jamais vencida
Uma luta que não pode ser esquecida
Escravidão, Racismo, dor e violência
Fatos tratados com indulgência
Onde estão os políticos para nos ajudar
Enfim me pergunto, quem poderá nos salvar?