Uma menina do Ifes

Autora: Flávia Fraga Stelzer (Curso Técnico em Mecânica Integrado ao Ensino Médio)
Orientação e revisão textual: Adriana Pin (Professora de Língua Portuguesa e Literaturas em Língua Portuguesa).

Estou eu andando pela escola, triste por conta de assuntos de casa, esperando encontrar uma amiga para ter alguém para conversar, desabafar, mas quando a encontro, ela não me dá nem um “oi” direito, pois estava com o novo amigo dela. Pensei: “Não, ela está com ele porque é início de ano, ela quer se enturmar” e assim passaram-se uma semana, duas, um mês, e ela continua com o tal jeito de “apenas querer conhecer”. Até que o amigo dela falta, e então atrás de quem ela veio?! Sim, de mim, e o pior é que eu não sei ignorá-la, tratá-la mal ou algo do tipo. Mas uma coisa eu sei e fiz que foi falar tudo que estou passando e notando sobre ela e essa amizade. Mas negou, claro, como sempre ela é a certa. Parece até que aquela ilusão de primeiro amor, mas não é, era apenas de um primeiro amigo. Uma pessoa que ela mal, mal conhecia e já estava contando tudo, confiando o sufi ciente para chamá-lo de “melhor amigo”. Não tem quando em uma fala parece que certas palavras são faladas mais calmas que o comum? Então... É ela e esse amigo dela. 

Passaram-se então dois meses e ela viu que o tal amigo dela não era tão “amigo”. Assim, ela foi notando certas atitudes dele com ela, foi, digamos que, observando a realidade, e viu que aquele não era o mundo dela, que aquilo tudo era apenas uma ilusão, às vezes fechamos nossos olhos para o mundo e para a realidade. Mas assim, naquele momento, ela viu apenas que os verdadeiros amigos são aqueles que já estão a seu lado, há muito tempo, e que fazem o máximo para poder te ajudar e abrir seus olhos, tentando te mostrar uma luz no meio dessa escuridão toda. 

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